em busca de mim

Sunday, January 16, 2005

Começo por dizer ao certo que não sei porquê e possivelmente não sei o que me deu, mas hoje à noite tudo se torna tão claro. Hoje descobri algo de mim que tentarei não esquecer... Sou um incansável lutador de causas!
Especialmente quando elas significam tanto para mim. Vagamente, recordo que toda esta reflexão surgiu da simplicidade de uma frase: "só que queria que gostasses tanto de mim como eu gosto de ti". É terrívelmente trágico a forma de amar que a humanidade consagrou na loucura... tanto assim que loucos são aqueles que sempre se guiaram por uma razão sem aparentes contradições...

Aqui me despeço, deixarei de escrever enquanto não resolver o que tenho que resolver... é triste pensar que é possível deixar de amar alguém, se o conseguimos era porque de amor não se tratava... hasta

Thursday, January 13, 2005

pois bem que se faça algo original...
às vezes torna-se inutilmente assustador a forma inocente como outros interpretam as nossas reacções. Talvez pretensiosa seja a forma vã como muitos deles se apresentam aos nossos olhos... chega regularmente a ultrapassar a barreira do ridículo e a tornar-se nojento... tal e qual os nossos pensamentos... e com isto apercebo-me do tão horrível que sou... na astúcia emocional que hoje me guia... sinto-me vazio a seguir um rumo que não é meu... mas do qual não sei sair. Pode ser que alguém apareça...

Thursday, January 06, 2005

Sinto que há algo a fazer. Sinto que é suposto dizer alguma coisa...
É interessante como falar das experiências do ser humano como espécie social surge muitas vezes como forma de contar muito de nós, muito do que são as nossas experiências.
Talvez haja no íntimo humano alguma personalidade, algum egoísmo que ao existir e ao revelar-se, engana o mundo pelo sentimento "eu".
São inúmeras as escolhas que tomamos sem que nos apercebamos disso...
o simples olhar é uma escolha muitas vezes inconsciente... outras ferozmente agressiva...
retrato o pouco que sei de mim, reconheço alguém que não existe quando vejo reflectido umas estranhas borbulhas na cara!!!!
óh imagem horrível!! desisto de escrever... terá de ficar para mais tarde

Monday, January 03, 2005

não sei de que vale ser e não se saber que se é...
não entendo o uso de querer aquilo que não se sabe...
de sobretudo saber aquilo que não se quer...
de que vale uma peça solta num emaranhar de emoções?
de que serve uma pequena lembrança de alguém que nunca mais vimos?
de que resta em nós da nossa idade? será que nós próprios traçamos os nossos passados com o mesmo ser do nosso futuro... e o que somos?
sim o que somos quando o pensamento comanda o passado, a criação o presente, a reacção o futuro...