às vezes basta um olhar para saltarmos fora...
nobres hábitos... silêncios escorregadios...

acho que aprendi isto cedo: às vezes tem mesmo que se escrever, liberta-nos das coisas que ficam por dizer... é triste que assim seja, ou não... e acho que pensamos no que não nos dizem... e aí está o erro, pensamos que há mais qualquer coisa que nos é omitido... e hoje parece que tu és exactamente o que és...

(queres mesmo libertar-te disto?)

tenho pensado muito sobre isto nas últimas horas... não há maneira de estudar e começar a ouvir discussões diferentes na minha cabeça, de preferência que metam equações diferenciais e assim... era tão mais fácil se do nada, nestas divagações uma imagem nos respondesse ao novelo de histórias... bastaria uma pequena oferta do passado, uma pequena peça... que de alguma maneira revelasse um erro de casting, ou a eterna confusão dos medos...

resulta mesmo tão estranho sentir culpa por não saber lidar com isto... e acima de tudo nunca me pensei tão agarrado quanto estou...

"porquê arriscar perder um amigo...?"

e hoje parece que a tela de cores que uso são puritanas?... será que é assim tão estranho pensar que o que me guia também é sexo... nervos!! chega de desenhos animados assexuados e heróis do bueréré...

ter medo de estar longe e ao mesmo tempo ter medo de estar demasiado perto...
será que não chega a altura de oferecer algumas respostas?
ou alguns de nós ficarão eternamente aguardando perguntas?

às vezes simplesmente evitamos sermos nós a escolher e passamos a bola ao outro...
e se o outro não sabe jogar à bola?

é tempo de paciência, família e outras agendas... :(