em busca de mim

Sunday, March 27, 2005

não pude compreender o comentário... razão pela qual talvez tente reagir a alguém que não conheço...

mas se "a crítica vale por si e não tanto por quem a profere", reconheço nela a expansão do que sou o do que quero ou sonho ser...

"juntos à volta de um lago..." - juntos de nós próprios? Como assim sozinhos? Recuso aceitar um paradigma de alma gémea que corre na indagação do amor na geração de que faço parte...
"somos esferas, não metades!" - somos inteiros, íntegros e devemos procurar a cada instante o que representamos para nós próprios...

Pois se o homem anda à volta do lago, ele sabe porque o faz! Que seja sozinho, pois que assim seja... todos nós temos o nosso lago, mesmo que incompreendido pelos outros, mesmo que disfarçado por imagens sãs de prazer redentor, mesmo que desconhecido até por nós próprios...

contudo, há algo de enigmático em tudo isto, como se caminhasse sozinho não bastasse... sem ninguém o ver, sem ninguém compreender o que faz e o que sente? sem ninguém o sentir ou conhecer?

a pergunta é bem colocada! e pergunto-me se a frase me pertence...

infelizmente confirmo... esse homem não morreu. Na verdade, esse homem nunca existiu.

1 Comments:

  • Problema irreplicável número 2:
    E se ao andar à volta do lago ele se detem um momento a ver o que tem dentro e fica assoberbado pelo seu próprio reflexo?
    Narciso transformado em flor?

    By Anonymous Anonymous, At 12:08 AM  

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