tal e qual...
senta-te na areia solta das dunas brancas da praia, entranha a mão na areia e trá-la à superfície quase fechada... a pouco e pouco vais apertando para não perderes os pequenos grãos de areia... e parece que eles te escapam pelos dedos... então, algo te faz abrir a mão... instantanemente uma metade de um nada até aí junto, quase colado, dispersa-se e voa... no instante seguinte, perguntas-te porque não leva o vento a outra metade... será que ela te pertence?
parece que o vento pára por breves instantes e te responde: "o que queres fazer da tua metade?"...
acho que o que acontece a seguir todos conhecemos... abrimos a mão, esticamo-la o mais que conseguimos... nenhum dos dedos se toca e a palma ergue-se devolvendo à praia o que lhe pertence...
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