deixou-se ficar pela sombra... viciou-se na escuridão dos pensamentos... e tapou ouvidos aos recados e conselhos que fustigavam a mente... de gabardine comprida, olhos rentes ao chão e uma boina encharcada pela chuva, caminhava pela ruela, fugindo a passo largo do candeeiro de esquina... era assim que propunha vencer a luz que lhe roubava a esperança, uma luz eterna, silenciosa e confidente... uma luz soturna, melancólica e pesada... a mesma duma lua dividida entre o que é seu e das estrelas.
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