como uma marioneta, esperando que alguém puxe um fio seu...
aguarda... aguarda... e aguarda...
está bem ao canto do armário, rendida ao lento acumular de pó...
um dia terá novos fios, um novo arame, uma nova roupa, algo que a faça voltar a ser puxada pelos que abrem a porta do armário e tiram as camisolas de sempre das gavetas abaixo, e a t-shirt pendurada que a esconde...
o seu olhar brilha por momentos, mas a porta fecha-se... vê-se uma luz por entre a nesga e momentos depois, fica de novo escuro... o escuro de sempre... é esse escuro que a faz pensar... que a faz sonhar...
é ela, a marioneta... estendida bem ao canto do armário, esse mesmo devorado pelo pó do teu coração.
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