hoje experimentei algo tremendamente estranho: olhar-me no espelho como se me visse pela primeira vez... é pareceu-me conhecer aquele rapaz de algum lado... ridículo... às vezes torna-se óbvio que estamos fartos da pele que vestimos... e às vezes não é da pele, é mesmo da nossa carne... sim, de nós próprios!
terrivelmente farto de mim, farto da imagem no espelho...
afundemo-nos pois em Alexandre O'Neill...
1 Comments:
...enquanto esperamos pelo dia em que velhos noe olhamos ao espelho e contamos a história pelas marcas. A pele ter-se-á tornado uma enorme impressão digital, e saberás ao pormenor onde está cada pêlo selvagem.
O espelho deixa de mostrar o adverso e torna-se no instrumento de memória. A memória de quando olhaste e não gostaste.
vale a pena fartares-te de uma coisa que não podes largar? Há que sublimar e fazer do fenótipo uma vantagem.
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Anonymous, At
5:22 PM
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