parece que não queremos perceber onde estamos no meio disto tudo...
parece que não sentimos a falta um do outro...
parece que não sabemos o que o outro quer...
parece que o silêncio voltou a dominar o que é nosso...
parece que o medo voltou a estabelecer barreiras que dizíamos não gostar...
parece que o que é nosso deixou de o ser... (conquistado por outros, talvez...)
hoje tudo parece desnorteado, amuar deixou de ser solução para o que queremos ou procuramos. ir à luta voltou a ser palavra de ordem, num cenário pouco amigo de incertezas...
sinta-se o que se sinta: a palavra não pode faltar...
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1 Comments:
...e se o silêncio for reflexão e não negação?
...e se o calar não for consentimento?
...e se o desnorte ajudar a construir um rumo à força?
...e se o instinto de orientaçao vier com o uso compulsivo da bússula?
...e se houver coisas que só se deixam encontrar quando as já não procuramos?
...e se as certezas vierem do silêncio?
...e se as certezas vierem da palavra?
...e se as barreiras forem levantadas pelo gozo de serem derrubadas?
...e se o criminoso deixar pistas porque quer ser apanhado?
...e se o que é vosso estiver lá ainda?
...e se o que é vosso não existiu de todo? (porque é um infinitesimal e a visibilidade depende apenas da escala do gráfico)
...e se ir à luta for a única hipótese que resta?
...podia sempre ser pior...
By
ASPHALTO, At
7:58 PM
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